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Setor de defesa e segurança movimenta mais de R$ 200 bilhões ao ano em todo País

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Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2017 – Um reflexo da insegurança é o surgimento de investimentos e novos negócios na área de segurança disseminados pelo País. A FIERGS, a partir do Comitê da Indústria de Defesa e Segurança (Comdefesa), atua em parceria com outras associações e comitês estaduais para monitorar projetos e novas oportunidades que possam representar mercados e geração de empregos no setor.

O complexo produtivo da defesa e segurança movimentou cerca de R$ 202 bilhões em 2014, segundo levantamento mais recente elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em conjunto com a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde). Para o cálculo, é considera uma perspectiva metodológica ampla, que contempla impactos diretos, indiretos e efeitos induzidos dos investimentos aplicados no setor.  O número representou 3,7% do PIB Brasileiro.

Para o coordenador do Comdefesa da FIERGS, Major-Brigadeiro-do-Ar Raul José Ferreira Dias, as oportunidades vão muito além da compra de armas. É importante analisar que há uma dualidade na destinação final dos produtos. “Isso significa que o setor de defesa e segurança não envolve apenas conteúdos inovadores e bélicos, como armamentos e munições, tecnologia naval, veículos blindados e sistemas de segurança, mas também alimentos, roupas e calçados, destinados às forças militares, policiais e de segurança privada”, detalha.

Com o aumento da insegurança no País, esses investimentos devem crescer, seja na esfera pública ou privada. Só para a área de defesa, por exemplo, o orçamento federal de 2017 prevê cerca de R$ 5,9 bilhões em projetos para as Forças Armadas e no atendimento de novos desafios tecnológicos e de serviços para o setor. “E a expectativa é de que esse valor não seja contingenciado como ocorreu em anos anteriores”, aponta Dias.

Um dos exemplos de novas perspectivas está na revitalização do Exército, com atualização de equipamentos. “Isso pode representar novos negócios para as indústrias do segmento ótico, que fabricam binóculos, e calçadistas, por exemplo, além do fornecimento de armas e sistemas”, cita o coordenador. Dias destaca que nas compras públicas para o segmento costuma se priorizar a qualidade e não só o preço. “É preciso que a indústria gaúcha inclua essa perspectiva em seu planejamento e esteja preparada para adequar seus produtos e serviços para esse nicho de mercado”, recomenda.

CIC Vale do Taquari

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