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Trecho onde está instalada a aldeia caingangue, em Estrela, ainda não está autorizada para iniciar as obras de duplicação da pista (Foto: Marcos Hoffmann)

Reunião em Brasília discute trecho não duplicado da BR-386

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Ocorreu na quinta-feira, dia 27, em Brasília, reunião entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), ministério dos transportes e Fundação Nacional do Índio (Funai). O foco foi a situação do trecho de dois quilômetros, Estrela e Tabaí na BR-386, que não foram duplicados, devido aos impedimentos da Funai.

Na oportunidade foram apresentados às lideranças políticas de Brasília, o relatório das atuais condições e o estágio em que o projeto se encontra, além de fotografias que evidenciam a construção da aldeia indígena. O vice-prefeito de Arroio do Meio, Áurio Scherer, presente na reunião, relatou que todas as partes demonstraram interesse em chegar a um acordo. Mesmo assim, nenhuma decisão foi tomada.

“A implicação da Funai é uma consequência de situações passadas ocorridas no estado do Rio Grande do Sul. Diversas obras de duplicação foram realizadas, ficando passivas de aldeias indígenas. Este fato faz com que a fundação exija a conclusão da construção da aldeia para então liberar os dois quilômetros, mas a comunidade não pode ficar refém de situações ocorridas no passado”, comenta Scherer.

Na terça-feira, dia 25, uma criança indígena morreu, atingida por roda na BR-386, em Estrela. Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o objeto se desprendeu do veículo devido a um problema mecânico. A criança chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. “Se a questão fosse resolvida, nada disso teria acontecido”, conclui o vice-prefeito.

CIC Vale do Taquari

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