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Reflexos da pandemia no agronegócio do Vale do Taquari

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O impacto econômico da produção e a infraestrutura nos mais diferentes elos da cadeia do agronegócio motivaram a reunião virtual entre representantes da indústria, dos trabalhadores, de órgãos de políticas públicas, comissões, além de parlamentares.  O encontro “Entes federados em prol do agronegócio do Vale do Taquari” foi realizado na quarta-feira (28) com mais de duas horas de duração. Representando o Comitê de Entidades, Marcos Martini, presidente da Amvat, destacou a preocupação com a vulnerabilidade do setor, seja pela pandemia da Covid -19 ou a estiagem.  “ Queremos que a produção possa continuar crescendo, mas precisamos de investimentos e condições para que isso aconteça. Nós estamos pedindo não um olhar diferenciado para a região, mas um olhar para criarmos parcerias. ”

 

O encontro serviu para apresentar as demandas aos representantes estaduais, federais da cadeia produtiva, do Ministério da Agricultura, senadores e deputados. Entre as solicitações estão os seguintes itens: linhas de crédito mais acessíveis, a liberação de abates extras de animais nos frigoríficos, melhor infraestrutura: energia elétrica, água, conectividade (internet, telefonia), estradas a padronização da fiscalização e políticas públicas: plano safra e crédito, pró-milho, sanidade animal.

O Vale do Taquari é um dos principais polos produtores de proteína animal no Estado. O Comitê de Entidades pretende elaborar um plano de trabalho, com propostas a curto, médio e longo prazo para contribuir com o crescimento do setor.

Ainda participaram da reunião José Eduardo dos Santos, presidente Executivo da  Associação e Sindicato da Produção e Indústria Avicola do RS (Asgav/Sipargs), Valdecir Folador, presidente da  Associação dos Criadores de Suínos do RS (Acsurs,  Covatti Filho, Secretário de Agricultura do RS, senador Luiz Carlos Heinze, presidente da Emater Geraldo Sandri, Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, os deputados Edson Brum e Heitor Schuh, Margareth Herrmann, diretora-presidente da Minuano Alimentos e  o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Eugênio Zanetti.

Cases do encontro

O presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer afirmou que apesar da crise, o momento é positivo para o setor. A cooperativa vai dobrar a capacidade de abate de frangos e aumentar ainda a produção de suínos. Já o presidente executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto Freitas manifestou preocupação com a possível queda nos abates motivada pela falta de fiscais do Ministério da Agricultura e solicitou a contração emergencial de médicos veterinários (Auditor fiscal federal agropecuário).

Por outro lado, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) Francisco Turra garantiu que as indústrias/ integradores e transportadores estão seguindo as medidas de segurança. A entidade solicitou que o governo federal apresente um protocolo padrão de funcionamento para os frigoríficos. “ Além disso, o Brasil está ampliando o mercado exportador para o Egito, Tailândia e China. ”

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Fernando Schwanke falou sobre a habilitação de novas plantas. “ Chegam quase todos os dias habilitação de novas plantas, expansão de novos mercados Quem estiver mais preparado vai acessar esses novos mercados depois da pandemia. ”

CIC Vale do Taquari

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