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Funcionamento estendido das lojas é uma facilidade para os consumidores nesta época do ano (Foto: Simone Rockenbach Kamphorst)

Pesquisa da CDL Lajeado revela otimismo de 81% dos entrevistados do comércio para segundo semestre

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Passado um dos períodos mais turbulentos já vivenciados pelo comércio, motivado pela pandemia da Covid-19 e suas consequências econômicas, o momento é de otimismo. É o que indica uma pesquisa feita com 130 empresários de Lajeado, entrevistados entre os dias 7 e 16 de junho. Com metodologia qualitativa e por amostragem, abrangendo os diferentes portes e setores de atuação do comércio, o levantamento revela perspectiva boa (57%) e muito boa (24%) dos negócios para o segundo semestre de 2021; sendo regular (17%); ruim (2%) e muito ruim (1%) para os demais. Os resultados superam a situação atual dos empreendimentos, cujas respostas quanto ao momento presente são de 49% boa e 9% muito boa; 34% regular; 6% ruim; e 2% muito ruim.  A pesquisa é uma iniciativa da CDL Lajeado, que aposta na retomada e busca estar alinhada à realidade dos associados para definir novas ações e estratégias de apoio.

Questionados sobre as formas utilizadas para efetuar vendas, 94% citou o presencial (físico). Na sequência aparecem, por ordem de importância, o Whatsapp (91%); Instagram (85%), Facebook (81%), Telefone (66%), e-commerce da loja (48%), marketplace (31%) e Tik Tok (9%). O quadro de empregados também fez parte da pesquisa. Dos que demitiram, 97% disseram que vão voltar a contratar nos próximos meses do ano. E entre as empresas que conseguiram manter o mesmo grupo de funcionários, 35% afirmam que vão empregar mais pessoas e 65% que vão manter o grupo atual. “Ninguém vai diminuir, o que também reflete o otimismo do varejo para o segundo semestre”, comenta a diretora executiva da CDL Lajeado, Soraide Graf. Segundo ela, entender o momento atual das empresas e conhecer as expectativas para os próximos meses ajuda a entidade na definição das ações para o segundo semestre e para 2022. “Conversar e, principalmente, ouvir o associado evidencia se estamos no caminho certo e onde temos que melhorar”. As respostas também podem ser analisadas por setores e mostram variações de impacto e expectativas. Confira:

 

Calçados e confecções

A metade (51%) dos empresários estão otimistas, afirmando que a situação atual do seu negócio é boa ou muito boa. Para 40% a situação é regular, sendo que apenas 9% demonstra pessimismo com conceitos ruim ou muito ruim.

Construção e reforma

Para 85% dessas empresas (da categoria essencial), a situação atual da empresa é boa ou muito boa; aumentando para 92% os que projetam um segundo semestre bom ou muito bom. No que diz respeito a vagas de trabalho, 70% preveem contratações nos próximos meses; 30% devem manter o quadro atual; e nenhuma vai demitir.

Joalheria, ótica e acessórios

O setor não precisou interromper o atendimento durante a pandemia. Para 50% a situação atual do negócio é boa ou muito boa; 25% regular; e 25% ruim ou muito ruim. A perspectiva para o segundo semestre é boa ou muito boa para 58%; 33% regular; e 9% muito ruim. As contratações de pessoas estão nos planos de 65%; e 25% vão permanecer com o mesmo número de funcionários.

Veículos e transportes

Sobre a situação atual do negócio, 45% disse que é boa ou muito boa; 36% regular e 19% ruim. Contudo, para o segundo semestre a projeção melhora: 73% afirma que a expectativa é boa ou muito boa; e 27% regular. Este é o setor que mais projeta reduzir colaboradores (45%); enquanto 28% ficar igual; e 27% aumentar.

 Móveis e eletrodomésticos

O quadro atual é considerado bom ou muito bom para 50% das empresas; 38% regular; e 12% ruim. Para o segundo semestre, a previsão é de 63% boa ou muito boa; e 37% regular. Metade das empresas deste setor projetam ampliar o número de trabalhadores até o fim do ano; 25% manter o mesmo quadro; e 25% diminuir.

CIC Vale do Taquari

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