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VIOLÊNCIA

La Salle- Maioria acredita que violência não reduzirá, diz pesquisa

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Levantamento de dados feito pela Faculdade La Salle Estrela mostra que maioria dos entrevistados não acredita na redução da violência e se sentem mais seguros em casa, do que na rua. A pesquisa foi realizada em agosto com moradores de Estrela, Lajeado e Teutônia e será debatida na noite desta quinta-feira, dia 22, no 9º Fórum de Ensino Superior, com a presença municipal e regional dos principais órgãos de segurança pública, do vice governador eleito, Ranolfo Vieira Junior. (a confirmar) e do Secretário da Segurança Pública da Canoas, Major Alberto Rocha.

Diferentemente de 2017, neste ano, a faculdade atendeu o pedido dos órgãos de segurança pública e ampliou seu trabalho de pesquisa e cruzamento de informações para mais duas cidades, fechando assim a percepção dos moradores nos três principais municípios do Vale do Taquari, em número de habitantes.

De acordo com o diretor da Faculdade, Irmão Marcos Corbellini com o envolvimento das três maiores comunidades do vale é possível auxiliar os órgãos competentes a mapearem os principais fatores e percepções de violência e com isso traçar ações estratégicas.

A diretora Acadêmica da Faculdade e coordenadora desta pesquisa, Andréa Gerhardt, complementa que a pesquisa tem informações importantes para todos os órgãos e será repassada para diferentes líderes regionais e estaduais.“Foram 33 questões que nos permitiram identificar a percepção dos residentes e fazer cruzamentos entre elas para novas análises.”

A pesquisa

A pesquisa é da Faculdade La Salle Estrela, com apoio da Fundação La Salle e Câmara do Comércio, Indústria e Serviço (Cacis) de Estrela. Foi realizada por acadêmicos pesquisadores selecionados por edital e posteriormente treinados para aplicação dos questionários. Eles entrevistaram 400 residentes distribuídos pelos bairros de Estrela, Lajeado e Teutônia. A pesquisa tem confiabilidade de 95%.

Ao todo foram aplicadas 33 questões, com questões voltadas para a percepção de segurança nos municípios e bairros pesquisados; grau de satisfação sobre segurança nas comunidades; e percepção da população sobre os órgãos.

Outros números sobre a segurança

– 33% dos entrevistados já sofreu algum tipo de violência

– crimes relacionados a bens são os mais frequentes

– a maioria conhece pessoas que já sofreram com furto simples em residência

– a maioria já testemunhou furtos e roubos de pedestres e furtos de veículos

– 21% dos entrevistados chamou a polícia quando sofreu alguma violência

– 52% chamariam a polícia caso sofressem alguma violência

– 72% acreditam que a violência não vai diminuir

– 68% acham que a segurança na sua cidade está regular ou muito ruim

– 51% acham que a segurança no seu bairro está regular ou muito ruim

– 51% acham que o desempenho da Brigada Militar é bom ou muito bom

– 48% acham que o desempenho da Polícia Civil é bom ou muito bom

– 40% não se sentem seguros caminhando pela cidade

– 61% se sentem seguros caminhando pelo bairro

– 75% se sentem seguros dentro de suas casas

– 42% não se sentem seguros frequentando praças e parques da cidade

– 65% não se sentem seguros saindo de casa à noite

– 63% acham que a criminalidade não esta diminuindo

– 59% dizem que suas vidas não foram afetadas pela criminalidade

– a maioria diz que uso e tráfico de drogas são as causas da criminalidade

– a maioria investe em grades e cercas elétricas como aparato privado de segurança

– a maioria acredita que o combate do tráfico de drogas é a principal solução para resolver o problema.

Números complementares

Cidades: Estrela, Lajeado e Teutônia

Definição da amostra: 400 entrevistas.

Nível de Confiança: 95%

Aplicação: agosto de 2018

Por gênero: 44% masculino,54% feminino, 2% LGBT

Por raça: 78%brancos,14% negros, 8% outras raças.

Idade: maioria (50%) de 20 a 40 anos

Escolaridade: maioria (29%) com ensino médio completo

Renda: maioria (52%) recebe até R$ 2,2 mil por mês

Prioridades definidas no fórum de 2017

* Priorizar a educação, como meio de prevenção;

* Criar um sistema eficaz para denúncias anônimas;

* Realizar ações integradas entre a Brigada Militar, Polícia Civil e Assistência Social;

* Municipalizar a fiscalização do trânsito;

* Ampliar programas assistenciais, tais como o CREAS;

* Implantar vídeo-monitoramento e cercamento eletrônico;

* Criar a 3ª Vara;

* Fomentar a participação da comunidade na consulta popular através do envolvimento de instituições;

* Organizar seminários sobre legislação para a sociedade;

* Analisar a reativação do CONSEPRO;

* Analisar a criação da Secretaria de Trânsito.

CIC Vale do Taquari

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