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Apresentação traz mais detalhes de futura usina

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Uma explanação destinada a profissionais da prefeitura de Estrela e outros órgãos trouxe mais detalhes da futura Usina de Tratamento de Efluentes e Resíduos (UTER), que está viabilizando sua instalação no município, mais precisamente numa área de 17 hectares no Distrito da Delfina. A apresentação do projeto, que entre outros potenciais possibilitará a geração de biogás e também adubo orgânico, foi feita por representantes das duas empresas que são parceiras na idealização: a Folhito, hoje sediada em Lajeado e com clientes em todo o Estado (também SC, RJ e SP), e a Ecometano, do Rio de Janeiro, mas com atuação em todo o País. O investimento inicial pode superar os R$ 35 milhões em sua primeira etapa, mas que com o esperado aumento da demanda poderá ser ampliada e chegar aos R$ 100 milhões. A maioria das licenças exigidas para o início das atividades já foi obtida, restando necessariamente a Licença de Instalação (LI).

A proposta básica da UTER (que ainda não tem um nome fantasia) é qualificar o processo de recolhimento e destinação dos resíduos orgânicos produzidos na região, como hoje já faz a Folhito (processa cerca de 300 toneladas de resíduos por dia, gerando 65 mil toneladas de orgânicos por ano), e ao mesmo tempo utilizar o potencial desta matéria-prima para a geração de energia renovável e outros produtos, num trabalho realizado pela Ecometano. Com isso, acima de tudo, poluindo menos, gerando empregos, impostos e abrindo fontes alternativas de renda, com incentivo à qualificação do mercado entre outras tantas vantagens. A capacidade será, quando completa, do beneficiamento de mais de 700 toneladas (dia) de resíduos orgânicos gerados nas atividades agropastoris (esterco de aves, dejetos suínos, e bovinos e carcaças) e de atividades agroindustriais (frigoríficos, laticínios, incubatórios, fábricas de doces, produtoras de ração, resíduos de caldeiras e de refeitórios). Isso equivale a 30 carretas cheias de resíduos por dia. “Estamos propondo a execução de um moderno processo de beneficiamento de resíduos orgânicos, chamados classe 2; não confundam com os sanitários. Para tanto estamos juntado a expertise de duas empresas especialistas em suas áreas que irão se complementar nesta iniciativa considerada inovadora no Estado e País”, destacou Ito Lanius, diretor da Folhito.

Funcionamento

Lanius explica. “Produzir biogás não é difícil, a própria natureza faz isso. Mas nossa tarefa é fazer isso gerar renda, emprego, e ainda tornar todo o processo um bem para o meio-ambiente. Neste processo todo, por exemplo, se filtrará gases como o CO2 (Carbônico). Vamos beneficiar este material que antes, muitas vezes, iria direto para o solo nos lixões ou despejado irregularmente em locais indevidos, inclusive nos rios. Além de aproveitar todo o potencial que ele tem, devolvê-lo ao meio-ambiente de forma muito mais limpa e pura. Mas para isto é necessário muito investimento, cuidados e profissionalismo. E é isto que estamos propondo.”

Luis Hermann Pereira, da Ecometano, fez uma apresentação detalhada da futura planta da empresa e de como funcionará a operação. “O segredo está no recolhimento de todos os resíduos orgânicos de empresas e também produtores rurais, como sementes e demais fontes de cultura orgânica. Recolhido, este material é separado conforme sua espécie, triturado e colocado dentro de biodigestores para naturalmente ser decomposto, e ao mesmo tempo gerar biogás e outras fontes de energia e renda, entre eles fertilizantes naturais”, detalha. Ainda de acordo com os diretores, a usina vai possibilitar uma saída para as empresas da região que precisam se desfazer de seus resíduos orgânicos de maneira legal e correta, gerar fontes alternativas de renda e energia, além de deixar as pessoas mais perto destas fontes, numa espécie de cadeira produtiva.

A futura usina já possui a Licença Prévia da Fepam e assim que a LI for obtida as obras iniciarão e a previsão é que comece a funcionar em suas primeiras operações ou módulos em até 18 meses a partir de então.

 

Algumas das vantagens prometidas pela empresa

– Meio-ambiente mais limpo = produtividade maior
– Compra de silagem a longo prazo do agricultor = renda mínima para o agricultor
– de R$ 35 a R$ 100 milhões em investimentos
– 40 novos empregos diretos
– Mais tecnologia
– Menos poluição
– Energia renovável como biogás
– Pesquisa e desenvolvimento: trabalhador remunerado e qualificado = produtividade alta com baixo custo no campo, além das questões ambientais
– Geração de biometano descentralizado = GNV mais perto e mais barato para o consumidor
– Produção de fertilizantes orgânicos certificados e controlados
– Área da construção não é área de preservação permanente
– Empresa fará manutenção do ciclo da matéria-prima
– Terá um composto orgânico de alta qualidade
– Contribuirá para a matriz energética do Estado com biogás renovável
– Empresa está preparada por normas europeia para o tratamento de carcaça
– Terá estação de tratamento de efluentes para tratar a água antes de despejar no Rio Taquari, de forma mais limpa do que ocorre hoje
– Atrairá clientes de todo o Estado, deixando a cidade no cenário estadual

CIC Vale do Taquari

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