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Fiscais da prefeitura vem sendo hostilizados durante apreensões no centro da cidade (Foto: Caco Villanova)

Fiscais da Seplan apreendem mercadoria de comércio ambulante ilegal

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O Governo de Lajeado, através dos fiscais da Secretaria de Planejamento (Seplan), apreenderam diversas mercadorias provenientes do comércio ambulante ilegal. As apreensões ocorreram no centro da cidade, na sexta-feira, dia 22, e contabilizam 459 anéis, 82 relógios, 6 paus de “selfie”, 52 pulseiras, 19 pingentes, 471 capas de celulares, 24 pares de brincos, 6 carregadores de celulares, 2 correntes, 170 colares e 7 fones de ouvido. Parte das mercadorias já foi retirada por um dos ambulantes, mediante pagamento de multa de R$ 690. Caso for flagrado novamente na prática do comércio ambulante ilegal, terá de pagar dobrado o valor da multa para retirar suas mercadorias.

A titular da Seplan, Marta Peixoto, esclarece que o comércio ambulante não é proibido, mas deve ser realizado em lugares específicos, demandando licença da prefeitura. Desta vez, apenas ambulantes imigrantes foram flagrados, ao contrário do que ocorreu na última apreensão, quando brasileiros também se envolveram com a atividade ilícita. “É complicado inibir esta prática, pois os fiscais, enquanto procedem com as apreensões e flagrantes, são hostilizados pela população”, afirma Marta. Ela destaca que é comum as pessoas dizerem: deixa ele trabalhar, pelo menos não está roubando. Porém, ela explica que o comércio ambulante ilegal é, no mínimo, desleal com os comerciantes que pagam seus impostos perante o município. “Imagina você, um empresário que aluga uma sala no centro da cidade, paga caro por isso, e vê na frente de sua vitrine um ambulante vendendo produtos similares aos teus, porém, por um preço inferior, já que não tem custos com impostos e aluguel e manutenção de uma loja”.

A secretária lembra que já foi realizada uma reunião com os ambulantes, a fim de lhes propor o espaço da feira do produtor rural, quando esta não é realizada na Rua Santos Filho, para que comercializem de forma legal seus produtos. “Eles não quiseram, e agora terão de enfrentar constantes e rigorosas ações de fiscalização, pois isso é intolerável”, adianta a secretária. Ela esclarece que a venda ambulante não pode ser realizada por toda a extensão das ruas Júlio de Castilhos e Bento Gonçalves, na Avenida Benjamim Constant, no Centro, e nas respectivas vias transversais. Por fim, salienta que os consumidores têm um papel fundamental na erradicação da prática no centro da cidade. “Basta não comprar de ambulantes que vendem no centro da cidade”, recomenda.

CIC Vale do Taquari

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