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Sandra e Purper ensinam o filho Mailor (e) a cultivar morangos e outras culturas presentes na agricultura familiar (Foto: Carolina Gasparotto)

Família Purper aposta no plantio de morangos

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Quando o galo canta, por volta das 6h, é hora de levantar, lavar o rosto, improvisar um café da manhã e logo sair para mais um dia de trabalho. Faça sol ou faça chuva, a rotina do casal Sandra Cristina (33) e Marcos Davi Purper (37) começa cedo. Às vezes, o dia ainda nem raiou e lá estão os dois, cuidando da plantação distribuída ao longo dos oito hectares de terras localizados no Bairro São Bento.

Neste ano, a família apostou no cultivo de morangos sem agrotóxicos. Investiu cerca de R$ 20 mil em três estufas novas e cuidou do plantio de 11 mil mudas da fruta. “A cultura que mais exige a nossa dedicação são os morangos. Durante todo o ano economizamos pensando nesta colheita”, afirma Sandra.

Para o orgulho do casal, o filho Mailor (14) segue os passos dos pais. “Ele adora e faz questão de aprender tudo”, garante a mãe.

Quando não está na escola, o garoto faz questão de acompanhar o pai. Até o trator ele já aprendeu a dirigir e quando necessário vai de um espaço da propriedade para o outro. “Eu não me arrisco, só vou na carona”, brinca Sandra.

Toda a dedicação da família – são 12 horas de trabalho diário – reflete nos bons frutos que eles vêm colhendo. Além da mesa do casal, os alimentos estão presentes na vida de várias famílias, já que os produtos são expostos todas as terças e sextas-feiras à tarde, na Feira do Produtor Rural do Parque Professor Theobaldo Dick, e todas as quartas-feiras e sábados, na feira do Bairro São Cristóvão.

A família Purper também é responsável pelo abastecimento de restaurantes, pizzarias e escolas por meio de programas do Governo Federal, como por exemplo o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Nada vai fora, o que não vendemos, repassamos a uma entidade, utilizamos no nosso consumo ou tratamos os animais.”

Como tudo começou

Sandra recorda-se dos anos difíceis e lembra que o marido sempre foi o braço direito do seu sogro. “Quando pequeno ele fazia de tudo e ganhava porcentagens. Com 18 anos começou a vender e nunca mais parou.”

Quando conheceu Purper, Sandra já tinha o gosto pela roça, mas foi ao lado do marido que aprendeu tudo sobre a agricultura familiar. “Passei muitas necessidades e naquela época morango era coisa de novela. Hoje faz parte do nosso dia a dia, temos sempre à mesa.”

A agricultora também comemora o fato das crianças terem o morango presente na merenda escolar. “Acredito que aos poucos, o morango será uma fruta presente na mesa de todos os brasileiros.”

CIC Vale do Taquari

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