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Em live da Acil, deputado Edson Brum diz que reforma tributária não resolve os problemas do Estado

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Lajeado – “Além de não resolver os problemas Rio Grande do Sul, a reforma tributária atrapalha todos os gaúchos.” A afirmação é do deputado estadual Edson Brum ao explicar que o texto da reforma, proposta pelo governo do estado, traz uma série de aumento de impostos aos empresários e trabalhadores gaúchos. O parlamentar participou de live realizada pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) nesta quinta-feira (10).

Durante a transmissão, Brum foi entrevistado pelo vice-presidente de Relações Institucionais da Acil, Oreno Ardêmio Heineck, e o diretor de Responsabilidade Social Corporativa da entidade, Fernando Santos Arenhart. A conversa foi pautada em questões apontadas pelo relatório desenvolvido Grupo Técnico, que analisou todos os pontos da proposta. O grupo é coordenado pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) Vale do Taquari, da qual a Acil faz parte.

No início de sua fala, o deputado recapitulou os vários desafios que o Vale do Taquari enfrentou desde o início do ano. Reforçou que 2020 está sendo pesado para os moradores da região. Lembrou a estiagem do início do ano, a chegada da pandemia no mês de março e a recente cheia do rio Taquari. Citou que, neste momento, em que vários gaúchos estão desempregados, o governo chega com a reforma, onde constam vários aumentos de alíquotas em produtos que fazem parte do dia a dia das pessoas.

Cesta básica

De acordo com o deputado, a tributação em 12% nos alimentos da cesta básica, que antes eram isentos ou tinham taxação mínima, traz transtornos para todos, principalmente para a população de baixa renda. “A cesta básica é um dos pontos onde o gaúcho mais usa o seu orçamento. Com a aprovação da reforma, quem mais sofre é aquele que ganha menos”, destacou.

Perda de competitividade

O deputado exemplificou que a taxação de produtos, que antes eram isentos de impostos, leva à perda de competitividade das empresas gaúchas. Citou o exemplo de empresa do Vale do Rio Pardo, que produz 50 milhões de unidades de pães por mês. “Muitos desses produtos vão para fora do estado. Ao começar a taxá-los em 12%, a indústria não vai conseguir competir com fábricas de Santa Catarina, por exemplo”, detalhou o parlamentar.

Ainda segundo Brum, em conversa recente com o empresário, se a reforma for aprovada, ele comenta que seguramente passará dos atuais 1.500 funcionários para, no máximo, 400 em prazo de dois ou três anos. Justifica que, com a perda de mercado fora do estado, não há como manter o mesmo número de trabalhadores na linha de produção.

Fundo “Devolve ICMS”

“É uma enganação para dourar a pílula em cima deste arcabouço todo que se chama de reforma tributária. Irá onerar mais ainda os contribuintes, encarecendo os produtos, sem resolver o problema dos que chamam de menos favorecidos. Exigirá um cadastro de beneficiários que hoje não existe, o custo de uma equipe do Estado para gerenciar o Fundo, a qual também não existe e não produzirá resultados. Não serão R$ 70,00 ou R$ 100,00 que resolverão os problemas das famílias. Comprarão menos com isto, pois os produtos da cesta básica estarão mais caros. Melhor é gerar desenvolvimento e emprego para estas pessoas”, enfatizou Brum.

Redução do estado

O deputado defende que, para contornar a crise, o correto seria diminuir o tamanho do governo. Destacou que “o estado está muito grande para ser sustentado pela população” e que existem outras formas de enfrentar a crise, sem aumentar os impostos e correr o risco de prejudicar empresas que levam renda à milhares de famílias.

Mobilização pela não aprovação

Ainda segundo o deputado, “o futuro do Rio Grande do Sul depende da não aprovação desta reforma, pois o governo estadual tem como dispor dos recursos necessários de outras fontes, para suprir suas necessidades de caixa nos próximos dois anos”, esclarece.

De acordo com Brum, em ano de eleições municipais é necessário que cada um procure os candidatos a prefeito e vereador para que eles pressionem seus deputados estaduais no sentido da não aprovação deste projeto de lei que empobrecerá o estado.

Ao final da transmissão, Brum falou sobre o seu compromisso com os cerca de 10 mil eleitores que votaram nele no Vale do Taquari. Destacou ainda que sempre, e principalmente em ano de eleições municipais, os gaúchos devem posicionar-se e cobrar dos candidatos a redução dos impostos.

Realização

A live ocorreu simultaneamente no perfil do Facebook e Instagram da Acil e no canal da entidade no YouTube. Ela pode ser conferida na íntegra nas plataformas virtuais.

A live contou com o apoio de Bebidas Fruki, BiMachine, Black Contabilidade, BRDE, CBM Materiais Elétricos, Construtora Jachetti, Excellence Garçons, Invictos Ar Condicionados e Refrigeração, Olicenter, Poolseg Corretora de Seguros, Sicredi Integração RS/MG e Star Som, Luz e Imagem. Esse grupo de empresas constitui o time de apoiadores das reuniões-almoço 2020 da Acil.

CIC Vale do Taquari

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