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Previsão do Dnit é liberar trecho de 22 quilômetros até o fim de janeiro de 2014. Cerca de 70% da obra está concluída (Rodrigo Martini)

Dilma cobra agilidade na duplicação da BR-386

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A partir de janeiro, o Dnit liberará o tráfego de veículos em um trecho duplicado de 22 quilômetros entre Fazenda Vilanova e Tabaí. Falta apenas finalizar a sinalização horizontal, e os acessos e junções com as pistas já existentes.

O prazo para entrega do trecho venceu em julho. Na quinta-feira, em reunião com os ministros, a presidente Dilma Roussef demonstrou preocupação com o atraso de obras consideradas prioritárias pelo governo federal. Entre elas, a duplicação de 33,5 quilômetros da BR-386. Ela cobra mais agilidade no cumprimento dos cronogramas.

Segundo informações, a presidente estaria irritada com a possibilidade de as obras ficarem prontas após o início do período eleitoral. Com isso, a presença dela na inauguração, assim como de outros políticos candidatos, estaria vetada.

Até o momento foram executados cerca de 70% dos trabalhos. Os serviços iniciaram em novembro de 2010, e o investimento total na duplicação será de R$ 183,79 milhões. O último prazo definido pelo Dnit para o fim das obras é abril de 2014. Cerca de nove quilômetros permanecem em obras. Quatro obras de arte estão incluídas no projeto de duplicação, e nenhuma está 100% concluída.

Na ponte em Estrela, ainda falta o acabamento e também o encaixe dos aterros e da laje de transição. Segundo o Dnit, ela está quase 95% pronta. Também falta o encaixe do aterro no viaduto em Fazenda Vilanova. Lá, um dos lados da rodovia duplicada já foi liberado.

A ponte sobre o Arroio Concórdia, também em Fazenda Vilanova, está pronta. Foi nesse local que ocorreu a maior tragédia da história da rodovia, quando 13 pessoas morreram após tombamento de ônibus em 2008. O acidente reforçou o pleito pela duplicação. Em Tabaí, falta encaixe de aterros e construção de muro na passagem inferior.

Licitação para aldeia indígena

Está marcada para esta sexta-feira, dia 8, em Porto Alegre, a entrega das propostas concorrentes no processo licitatório para construção da nova aldeia indígena. A assinatura de contrato com a empresa vencedora é fundamental para liberação das obras nos dois últimos quilômetros, na divisa entre Estrela e Bom Retiro do Sul.

Sem a garantia de realocação das famílias caingangues, os serviços não serão liberados pela Funai. Hoje, a aldeia caingangue ocupa um trecho de aproximadamente 500 metros às margens da rodovia. Eles estão no local há mais de 30 anos.

O novo processo licitatório para construção da nova aldeia foi lançado em setembro. Em junho passado, o Dnit precisou cancelar a primeira concorrência. Na época, a proposta apresentada pelo consórcio das empresas Iccila e Planus foi considerado alto.

O valor inicial proposto foi de R$ 10,68 milhões – depois baixou para R$ 9,8 milhões – para construção de 29 moradias, um centro de reuniões, uma escola e uma casa de artesanato. A área de 6,7 hectares já foi adquirida pelo Dnit antes do processo licitatório.

De acordo com o edital, cujo valor previsto ainda não foi divulgado, a empresa vencedora será responsável por elaborar os projetos básicos e executivos dentro de um período máximo de dois anos a partir da assinatura do contrato.

Detalhes da obra

  • A duplicação do trecho Estrela-Tabaí da BR-386 é reivindicada por moradores e líderes do Vale do Taquari há mais de três décadas. O projeto começou a ser executado em novembro de 2010;
  • Hoje, cerca de 70% da obra está concluída. Em apenas dois quilômetros dos 33,8 previstos os trabalhos ainda não começaram.
  • O principal entrave é a demora na construção de uma nova aldeia indígena caingangue em Bom Retiro do Sul;
  • O custo total da obra está orçado em R$ 180 milhões. Inicialmente, o valor era próximo de R$ 150 milhões;
  • A entrega está prevista para o primeiro semestre de 2014.

CIC Vale do Taquari

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