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Hoerlle destacou responsabilidade socioambiental (Foto: Samuel Dickel Bünecker/Divulgação)

Certel Energia e Fetag firmam acordo ambiental

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Estado – Foi assinado na manhã da última quinta-feira, dia 11, o protocolo de intenções entre a Certel Energia e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), que prevê o plantio de 200 mil mudas de árvores em diversas regiões do Estado, proporcionando melhoramento ambiental das propriedades rurais. A assinatura ocorreu durante Assembleia Geral Ordinária da Fetag, em Porto Alegre, com a presença expressiva de mais de 300 pessoas, entre presidentes de sindicatos de trabalhadores rurais e lideranças da agricultura familiar.

Além da distribuição de mudas de árvores nativas para recuperação de áreas degradadas, o que propõe o novo Código Florestal, através do Cadastro Ambiental Rural (Cra) e do Plano de Recuperação Ambiental (Pra), a intenção é promover a conscientização ambiental dos agricultores proprietários de áreas rurais e a distribuição de material informativo sobre a importância da recuperação de áreas devastadas ou de preservação permanente. Por neutralizar sua emissão de gases de efeito estufa, a Fetag também receberá o selo Carbono Neutro do programa Energia Verde em Harmonia Ambiental.

“Como também temos o compromisso de plantar uma grande quantidade de árvores anualmente, em virtude da Legislação Ambiental, nos unimos à Fetag a fim de contemplar o cumprimento dessa nova legislação que, nos próximos anos, será tema de muitos debates, com muita importância para a sustentabilidade econômica das propriedades também”, assinala o gerente de meio ambiente da Certel Energia, o engenheiro agrônomo Ricardo Jasper.

Responsabilidade

Em sua saudação aos sindicalistas, o presidente da Certel Energia, Egon Édio Hoerlle, endossou que a cooperativa tem, em seu planejamento estratégico, o princípio da responsabilidade socioambiental. “Vamos doar aos sindicatos gaúchos mudas de 87 espécies nativas, produzidas com muito esmero no viveiro da cooperativa, em Teutônia. Assim, cooperativismo e sindicalismo serão ainda mais úteis à sociedade, pois temos a responsabilidade socioambiental incorporada em nosso sangue e no espírito associativista. Que estas árvores cresçam e se desenvolvam, pois queremos neutralizar os gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento do planeta”, afirmou.

Mundo saudável

O presidente da Fetag, Elton Roberto Weber, diz que a proposta vem de encontro às necessidades do setor e do meio ambiente. Para o líder sindical, é salutar relacionar o desenvolvimento sustentável à produção de alimentos e à convivência do homem e da mulher no campo. “Iniciamos um capítulo importante, um primeiro passo que marcará o engajamento dos produtores rurais pela busca de um mundo ainda mais saudável, com total respeito ao meio ambiente. Diria que o associativismo uniu estas duas grandes forças que são o sindicalismo e o cooperativismo, e que juntas agirão em benefício da natureza, primando pela qualidade de vida das áreas rurais e urbanas”, avaliou.

Compromisso

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, esta ação firma um compromisso entre a natureza e os produtores rurais. “Vejo esta iniciativa com muita satisfação e, por sua exemplaridade, vamos divulgá-la nacionalmente. A postura ecológica da Certel Energia incentiva, desta forma, vários setores da economia a agirem com respeito aos ecossistemas, contribuindo para um mundo melhor. Que tenhamos uma agricultura familiar que compatibilize, de forma segura e serena, a produção de alimentos e a sustentabilidade ambiental”, frisou.

Apoio ao cooperativismo

As lideranças sindicais demonstraram apoio ao cooperativismo de eletrificação, considerando-o essencial para o desenvolvimento do agronegócio, principalmente, para as pequenas propriedades rurais. “Gostaria que todas as regiões do Estado pudessem contar com a energia elétrica das cooperativas que, sem dúvida, oferecem uma qualidade diferenciada. Não queremos falar mal das outras empresas, mas estas têm uma tarefa maior a fazer ainda. Que as cooperativas continuem com esse trabalho, e que possamos talvez até mudar a legislação e ampliar a atuação delas”, disse Elton Weber.

“Vejo as cooperativas com uma importância muito grande, até porque minha família só teve energia elétrica na propriedade por causa de uma cooperativa, que é a Coprel de Ibirubá. Conhecemos muito bem a evolução que elas tiveram, com inserção econômica, social e produtiva aos associados. Creio que as cooperativas de energia, principalmente as gaúchas, têm um papel a ser reconhecido e, muito mais do que isso, elas precisam ser incentivadas para que possam continuar o seu trabalho”, destacou Alberto Broch.

CIC Vale do Taquari

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