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Implantação da central de compras coletivas foi aprovada na assembleia da Agagel (Foto: Camila Pires)

Agagel vai implantar central de compras coletivas

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A Associação Gaúcha das Indústrias de Gelados Comestíveis (Agagel) passa a disponibilizar aos associados um novo serviço. Trata-se da central de compras coletivas, projeto que foi aprovado na assembleia da entidade, realizada na última quinta-feira, dia 11, durante a Jornada do Sorvete. A atividade foi realizada no Weiand Hotel, em Lajeado, e coordenada pelo presidente da Agagel, Nilson Gemelli.

Por meio do mecanismo, os sorveteiros vão poder adquirir matéria-prima para suas fábricas a preços vantajosos. Entre os produtos indicados inicialmente para cotação estão açúcar, gordura, cacau e leite em pó. A intenção é cadastrar três fornecedores, os quais enviarão suas propostas à central de compras da Agagel. Após avaliação, ela determinará de qual fornecedor irá encomendar os produtos.

Além de economia, o objetivo é proporcionar aos sorveteiros ganho de competitividade no mercado. As regras do funcionamento da central de compras coletivas da Agagel estão determinadas em regulamento, elaborado pela assessoria jurídica da entidade. O processo final de implantação, assim como os futuros pedidos, serão acompanhados por um conselho formado por associados.

Na assembleia também foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2012 e compartilhado o relatório de atividades da entidade no ano passado. Gemelli frisou o crescimento da Agagel em seus 14 de fundação. A entidade atua em prol do fortalecimento do setor, hoje estimado em 650 empresas no Estado.

Após a assembleia, o químico industrial de Alimentos, Geyson Andrioli, deu prosseguimento às palestras da Jornada do Sorvete. Ele apresentou às cerca de 100 pessoas presentes, formulações básicas e preparo de recheios para sorvete. As dicas dadas por ele se relacionaram a quantidades e ingredientes ideais para a fabricação dos produtos. “O sorvete é um produto com vida de prateleira longa, o que depende de formulações balanceadas e processos adequados”, destacou Andrioli. Segundo o palestrante, a legislação brasileira não faz mais exigências quanto a tipos e respectivas composições de sorvetes. Por isso, os sorveteiros podem usar da criatividade e valorizar seus produtos por meio do sabor e aparência. “Dá para trabalhar o sorvete de diversas formas e fazer deles verdadeiras obras de arte”, ressaltou. Andrioli fez questão de frisar que sorvete não engorda se consumido moderadamente. O que possui significativas calorias são acompanhamentos, a exemplo do brigadeiro.

Tecnologia para as indústrias

A Jornada do Sorvete também oportuniza aos sorveteiros contato direto com fornecedores de tecnologias, matérias-primas e equipamentos. Vindas do Brasil inteiro, 32 empresas reencontram clientes, captam novos e fecham contratos de compra. A JSM, de São Paulo, expõe no evento duas máquinas. A datadora de potes é flexível, o que permite marcar a data de validade na lateral, fundo e tampa dos potes. O equipamento faz 35 marcações por minuto, sendo elas padronizadas e duradouras.

A outra máquina é uma embaladora de picolés que empacota até 12 mil unidades por hora. Com a agilização deste processo, é possível aumentar a capacidade de produção. “A aceitação está boa. Muitos já são clientes e estão nos revisitando”, destacou o diretor de Marketing da JSM, Eder Roberto Santos de Oliveira.

CIC Vale do Taquari

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