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Roubos violentos fazem Taquari pedir socorro por mais segurança

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Desde a manhã de segunda-feira (20), o assunto principal nas ruas centrais de Taquari, município com 27 mil habitantes, é o assalto que teve como alvo uma padaria por volta das 7h30min. Homens armados com revólveres levaram o dinheiro do caixa e, diferentemente de tudo o que já foi visto no pequeno município do Vale do Taquari, levaram a proprietária como refém. Naquele momento, apenas um policial militar estava responsável pelo patrulhamento das ruas da cidade.
A comerciante foi liberada sem ferimentos cerca de duas horas depois, na zona norte de Porto Alegre. A Delegacia da Polícia Civil de Taquari investiga o crime a partir das características dos bandidos descritas por testemunhas. Eles levaram os equipamentos que teriam registrado imagens do roubo.— Foi a gota d’água de uma situação que já estamos vivendo há cerca de um ano. Achávamos que já tínhamos chegado ao ápice no começo do mês, quando aconteceu um roubo a banco com reféns, mas a vida dos nossos cidadãos segue em risco — desabafou o prefeito Emanuel Hassen de Jesus (PT), em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha, na manhã desta terça-feira (21).
Conforme o prefeito, a companhia da Brigada Militar que atua em Taquari conta com apenas 16 PMs. A cada turno, são apenas dois dedicados ao patrulhamento local.
— Há oito anos, chegamos a ter o dobro de policiais — garante o prefeito.
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Uma semana atrás, uma caminhada reuniu cerca de 500 pessoas pedindo mais segurança. Um abaixo-assinado e uma audiência pública sobre segurança também aconteceram para reforçar o pedido da prefeitura à SSP para que mais policiais militares sejam destinados à cidade.
O prefeito, com o apoio da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Taquari, pleiteia a inclusão do município no programa Segurança Integrada com os Municípios (SIM), da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Um projeto já foi entregue ao órgão estadual, prevendo a instalação, inclusive, de 18 câmeras de monitoramento a serem custeadas pelos lojistas.
— O que buscamos é a sensação de segurança. É claro que as câmeras não resolverão o problema por si só, mas ajudam. Eu e outros comerciantes que trabalhamos à noite vivemos um pesadelo, porque nunca sabemos o que pode acontecer — desabafa o presidente da CDL Taquari, Maicon Costa.
Foi assim na madrugada de 3 de novembro, em uma das principais avenidas do município. Um grupo de quatro criminosos armados com fuzis e pistolas atacou a agência da Caixa Econômica Federal. Depois de renderem os frequentadores de uma lancheria que fica ao lado do banco, os mantiveram como um cordão humano enquanto explodiam caixas eletrônicos. Conforme a Polícia Federal, três equipamentos foram destruídos antes que o bando fugisse em uma Blazer preta.
Este foi o terceiro caso de ataque a caixas eletrônicos no município desde o final do ano passado.

CIC Vale do Taquari

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