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Extensionistas da área de cobertura do programa discutiram os rumos do trabalho (Foto: Divulgação)

Reunião em Estrela atualiza Programa de Fomento à Inclusão Produtiva

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Uma reunião realizada na quarta-feira, dia 24, no salão da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (Oase), de Estrela, reuniu técnicos e extensionistas de Emater/RS-Ascar, com o objetivo de atualizar os dados relativos às ações que estão sendo executadas dentro da segunda etapa do Programa de Fomento à Inclusão Social e Produtiva do Governo do Estado. Por meio do Programa, operacionalizado pela Emater/RS-Ascar, famílias em vulnerabilidade social do meio rural receberam R$ 2,4 mil, em duas parcelas, para serem investidos em atividades produtivas agrícolas ou não agrícolas.

Nos vales do Taquari e Caí, de acordo com a responsável pela Área Social da Emater/RS-Ascar, Rafaela Corrêa Sais, são 195 famílias de 15 municípios participando do projeto. Durante o encontro realizado no dia de ontem, os extensionistas dos municípios envolvidos apresentaram os resultados do trabalho que começou no final de 2013, enfatizando os pontos fortes e fracos da execução do Programa. Na parte da tarde, com a presença do coordenador estadual do Programa pela Emater/RS-Ascar, Márcio Berbigier, foi estabelecido o calendário de atividades a serem cumpridas até o final do ano.

Para Rafaela, o que se pôde perceber nos relatos é de que o Programa foi muito além da execução de projetos produtivos, trabalhando também a garantia de direitos, o acesso às políticas públicas e o fortalecimento de parcerias. “Tudo isso com o objetivo de formar uma rede capaz de atender de maneira mais completa esse grupo de famílias no que diz respeito ao acesso à saúde, a habitação e ao saneamento básico”, exemplifica. “É claro que a gente sabe que os resultados na vida das pessoas envolvidas não serão tão extremos, mas isso representa um começo de trabalho no sentido de trazer essas famílias pra visibilidade”, enfatiza.

Nesse sentido, para Berbigier, é preciso que os extensionistas da Emater/RS-Ascar tenham a consciência de que o trabalho durante esses dois anos não será o suficiente para resolver todos os problemas. “Esse foi apenas um canal de aproximação, com compromissos e metas, ficando para nós o desafio de garantir a continuidade do serviço de assistência técnica e extensão rural para os envolvidos”, salienta. Da mesma forma, as famílias que não participaram do Programa, também não devem ser esquecidas. “Para que não haja retrocesso é preciso, a partir dos bons resultados obtidos, projetar o futuro”, analisa.

O trabalho integrado, por parte de todo o corpo técnico da Emater/RS-Ascar também foi um ponto positivo, de acordo com Rafaela. “É preciso, nesse sentido, enxergar a propriedade como um todo, observando as questões ambientais, econômicas e sociais, evitando a ideia simplista de enfocar o sucesso de uma propriedade rural nos aspectos exclusivamente relacionados a renda”, observa. Até o final do ano ainda serão realizados outros compromissos, estando previstos entre eles, visitas para atualização do diagnóstico e avaliações individuais e coletivas, com a participação dos beneficiários e do Comitê Gestor local.

O objetivo do Programa, que tem o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR) e é parte do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM), do Governo Federal, é aumentar a capacidade produtiva de agricultores familiares em situação de pobreza extrema, por meio de prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural e financiamento da estruturação produtiva. Na região, as famílias participantes já implantaram hortas e pomares, investindo também em galinheiros para produção de ovos coloniais e em chiqueiros para a criação de suínos. O que garantirá a segurança e a soberania alimentar dos envolvidos.

CIC Vale do Taquari

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