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Fundo Filantrópico da Sicredi Vale do Taquari

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A Sicredi Vale do Taquari recebe inscrições de projetos culturais e sociais para o Fundo Filantrópico – edição de 2018. Através desse programa da cooperativa de crédito, poupança e investimento, que destina recursos financeiros para entidades da região, a Sicredi VT contribui de forma efetiva para o desenvolvimento social e a qualidade de vida da população. Em 2017, 62 instituições receberam recursos. Para esse ano estão reservados cerca de R$ 465 mil e muitas organizações já garantiram a sua inscrição.

Podem concorrer instituições jurídicas sem fins lucrativos associadas da regional que possuam movimentação financeira regular. O formulário padrão deve ser enviado para o e-mail coop0179_comunicacao@sicredi.com.br até 30 de maio, sendo que a seleção ocorrerá entre os dias 1º de junho e 31 julho. O anúncio dos projetos contemplados acontece durante o mês de agosto. O Fundo é composto por 2% das sobras líquidas da cooperativa, cujos recursos podem ser destinados a projetos que visem a ampliação do acervo de bibliotecas ou que envolvam portadores de necessidades especiais, meio ambiente/sustentabilidade e educação financeira. Também são incluídas creches, escolas e cooperativas escolares, bem como projetos culturais que desenvolvam folclore, música e teatro. Ainda são aceitos os projetos esportivos destinados à inclusão social de crianças e jovens e aqueles que auxiliem a comunidade em geral. Os valores disponíveis serão rateados entre as agências na proporção de suas sobras e número de associados. Confira alguns exemplos de entidades que receberam recursos e de que forma que os aplicaram em suas estruturas. As instituições funcionam em Lajeado, Cruzeiro do Sul e Marques de Souza.

 

Uma nova sala de Raio X

Os R$ 20 mil recebidos pela Associação Hospitalar Marques de Souza foram decisivos para que uma nova e moderna sala de Raio X fosse implementada. No hospital que é a referência em saúde para os moradores de Marques de Souza e municípios vizinhos, todos os investimentos são bem-vindos. A gerente assistencial Maria Helena Fetzner explica que a instituição tinha uma sala de Raio X, mas estava fora das normas exigidas pelas autoridades da saúde. Com os recursos também foi possível realocá-la e separá-la da ala da internação. O setor, que conta com um espaço de cerca de 32 m², já está pronto e só aguarda a vistoria final para começar a realização de exames.

O presidente Marco Aurélio Lima Trindade comemora as melhorias feitas. Ao observar que 83% dos atendimentos do hospital são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e cuja tabela está defasada desde 2007, ele afirma que ação da Sicredi VT foi fundamental. “O início de todo o projeto foi com os valores da cooperativa. A isso fomos juntando outras doações, porque não tivemos recursos governamentais, e um pouco de nossas reservas, para adequar essa sala e fazer mais algumas outras melhorias”, afirma. Com 41 leitos, em torno de 120 internações mês e 1,5 mil atendimentos ambulatoriais, a ajuda externa é o que torna possível manter as portas abertas. Para esse ano, os planos são novamente inscrever um projeto para conseguir viabilizar parte da reforma no bloco cirúrgico. “As verbas federais que vem para reforma demoram, então já temos um início”, salienta a gerente assistencial. O presidente valoriza o apoio do Fundo e as contribuições diversas da comunidade, lembrando a responsabilidade com os serviços prestados. “Nós procuramos fazer sempre mais e melhor. Porque quando chega alguém doente, a gente atende. E tudo são despesas que se agregam. Mas a gente não consegue existir sem doação”.

 

Pracinha para as crianças da Fundef

As crianças atendidas pela Fundação para Reabilitação das Deformidades Crânio-faciais (Fundef) foram as principais beneficiadas do projeto Brincar e Conviver, através do qual foi possível instalar uma pracinha na Casa de Acolhida da Associação de Pais e Amigos da Fundef em Lajeado. O local, que abriga mensalmente uma média de 200 pacientes e acompanhantes de todo o Estado em espera para atendimento ou procedimentos cirúrgicos na entidade, se mantém com recursos provenientes da cobrança de diárias, repasse de doações e promoções, e graças ao valor recebido do Fundo Filantrópico agora conta com um espaço para recreação infantil. Contemplada com R$ 3 mil, a associação instalou uma casinha de madeira com balanços e escorrega, além de bancos para descanso pelo pátio. De acordo com a presidente Fabiele Johann Erichsen, o projeto foi a única alternativa para investir em algo que não envolva exclusivamente a manutenção da casa e visou amenizar o duro cenário enfrentado por aqueles que frequentam a fundação.  “O tratamento na Fundef é pesado, por isso o brincar para essas crianças é muito importante. Agora a casa não é só um lugar onde elas vão sentar e esperar, mas onde elas poderão ficar e se divertir”, descreve. Fabiele ainda revela que a entidade já prepara um novo projeto para a edição 2018 do Fundo, desta vez voltado para a segurança do local e de seus frequentadores, e enaltece o repasse da cooperativa no ano passado: “A gente jamais conseguiria se não fosse a ajuda da Sicredi VT”.

 

Economia com energia elétrica para sobrar dinheiro para outras ações

Ao inscrever o projeto “Energia sustentável – Slan e Sicredi trabalhando por um mundo mais verde”, a Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan), de Lajeado, estipulou dois grandes objetivos: gerar energia limpa e reduzir as despesas com a conta de luz. Para atender as cerca de 640 crianças e adolescentes de baixa renda ou em situação de vulnerabilidades social com idades entre 2 e 15 anos que em sua maioria é natural do próprio município, a entidade dispõe de três centros: Lenira Maria Müller Klein, Nora Oderich (Lar da Menina) e Pedro Albino Müller. Neles são gastos, em média, R$ 3 mil reais por mês com energia elétrica e daí a necessidade de instalação de um sistema da captação de energia solar fotovoltaica. Mantida por recursos públicos e arrecadação de valores em projetos sociais, a Slan teve parte de seu pedido atendido pelo Fundo Filantrópico e com os R$ 30 mil recebidos instalou em dezembro o sistema de captação no prédio localizado no Centro da cidade e desde o final de março passou a produzir sua própria energia. A coordenadora pedagógica Angelisa Klein esclarece que a economia na conta de luz vai permitir o direcionamento de valores para outros propósitos: “Ao invés de gastarmos com a manutenção da instituição, vamos canalizar o investimento para outas áreas que também são importantes, seja para o pagamento de algum profissional ou para a parte educacional e assistencial”. E o projeto não para por aí, pois a entidade planeja a inscrição de sua continuidade no Fundo deste ano, com uma finalidade justa: ampliar a captação e distribuição para contemplar também os demais centros mantidos pela Slan.

 

Instrumentos musicais para ensinar

Em Cruzeiro do Sul, a ideia do CPM da Escola Municipal de Educação Infantil Vila Zwirtes foi tornar a rotina dos 52 alunos mais agradável com uma “bandinha”, como carinhosamente as professoram denominam a inovação.  O projeto “A música como instrumento de ensino” recebeu R$ 6.140,00 do Fundo Filantrópico da Sicredi VT em 2017 e oportunizou a compra de 20 itens, como tamborzinhos, chocalho, prato e triângulo, além de uma caixa de som e um projetor para os pequenos assistirem filmes e acompanharem algumas atividades. “A roda de canto é rotina, mas queríamos torná-la diferente, já que até então o que a gente tinha eram peças feitas de sucata”, conta a diretora Carla Josiele Weber. O educandário situado na margem do Rio Taquari é um dos mais carentes do município e por contar com um mínimo de contribuição espontânea dos pais busca alternativas para melhorar o ambiente das crianças. “Fazemos promoções, mutirões e ações como essa da Sicredi são muito bem-vindas. A “bandinha” era um sonho de muitos anos e que agora se realizou. Os pequenos se encantam e até já estamos pensando em comprar mais algumas peças”, declarou Carla, salientando que eles são usados desde os bebês até os maiores de cinco anos. Mas o que é prioridade agora é a revitalização do pátio, buscando uma pracinha com brinquedos novos e maiores, além de pinturas, uma horta escolar e um muro verde com plantas próximo ao berçário. Com apoios como esse a escola dribla as dificuldades financeiras e desafios como assaltos e os estragos da enchente, que com frequência atinge o local.

 

 

CIC Vale do Taquari

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