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Programação teve dois painéis com personalidades dos ramos empresarial e político brasileiro (Foto: Camila Pires)

Fórum de Economia debate entraves do Brasil e do Estado

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Os problemas que afetam o crescimento e a competitividade da economia brasileira e a do Rio Grande do Sul e os possíveis caminhos para amenizá-los e contorná-los foram expostos no Fórum de Economia do Sistema Fecomércio-RS. A programação ocorreu na última quarta-feira, dia 9, em Porto Alegre. O Sindilojas Vale do Taquari é um dos sindicatos filiados à entidade estadual e esteve presente no evento com uma comitiva de empresários e profissionais da região. A diretoria do sindicato esteve representada pelo presidente Marcos André Mallmann, vice-presidente Administrativo Sírio Sandri, diretora do Conselho de Eventos e Promoções Haigli Haas Heissler, e diretora do Conselho de Micro e Pequenas Empresas Inês Decian. O evento teve a presença de cerca de 300 pessoas e foi formado por dois painéis conduzidos por personalidades dos ramos empresarial e político brasileiro.

Do painel “Os Desafios de Competitividade na Economia Brasileira”, participaram a empreendedora Bel Pesce, o economista-chefe do Citibank/Citigroup no Brasil, Marcelo Kfoury Muinhos, e a presidente da Dudalina, Sônia Hess. Entre os inúmeros problemas do Brasil citados por eles estiveram legislação trabalhista defasada, alta e complexa carga tributária, infraestrutura deficitária, educação de baixa qualidade e concorrência chinesa. Ao final do painel, os palestrantes expuseram pontos que gostariam que estivessem na agenda política do Brasil, entre os quais, elaboração de um plano de governo, mais investimentos em educação e reformas trabalhista e tributária.

O segundo painel, que teve como título “Rio Grande do Sul: ficamos para trás”, teve à frente o vice-presidente do Grupo Dimed, Denis Pizzato, o ex-governador do Estado do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e o gerente industrial da CMPC Celulose Riograndense, José Wilhelms Ventura. Para os painelistas, mudar atitudes é essencial para o Rio Grande do Sul crescer. Abandonar o comportamento de “grenalização” é uma deles. Para eles, é preciso coesão quando se busca uma causa benéfica. Entre outros entraves, os palestrantes enfatizaram falta de mão de obra e sua baixa qualificação, má administração das finanças públicas e descontinuidade de projetos de governo. Na mesma linha do primeiro painel, Pizzato, Rigotto e Ventura sugeriram temas que deveriam ser levados em conta pelo próximo Governador do Estado. Explicitação da questão fiscal, maior atenção à educação, atração de investimentos e fortalecimento dos já existentes e unicidade nas ações do governo estiveram no rol de desejos dos painelistas.

CIC Vale do Taquari

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