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Carla e a pequena Luana em meio às flores e jardim que cerca as instalações (Foto: Carina Marques)

Floridas e arborizadas, propriedades suinícolas garantem a sustentabilidade

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O cartão-postal de uma propriedade é a sua fachada. Por isso, visando melhorar a sustentabilidade e a estética de cada uma, a Dália Alimentos lançou, no ano passado, o projeto “Caminhando Juntos por um Meio Ambiente Melhor – Propriedades Modelos Ambientais.”

A iniciativa, em prática desde o mês de abril deste ano, é coordenada pelo Setor de Suinocultura e Ambiental da cooperativa, sob organização da técnica agrícola Andrieta Anater. Oito propriedades participam do projeto-piloto nos municípios da área de ação da Dália Alimentos no Vale do Taquari. Entretanto, o intuito é implantar propriedades modelos em gestão ambiental nas oito regiões de atuação da cooperativa pelo Estado. “Elas serão utilizadas como modelo para educação e conscientização ambiental dos demais associados”, explica Andrieta.

Os principais aspectos melhorados e ajustados são certificação de licenciamento ambiental, proteção de recursos hídricos, preservação da mata ciliar, manejo correto dos dejetos, uso de composteiras, limpeza da propriedade e destinação correta de lixo. Todos esses pontos foram baseados em manuais de Boas Práticas Ambientais em propriedades agrícolas.

Andrieta detalha que as propriedades que integram o projeto foram eleitas através do contato direto do técnico com cada produtor. “Após a escolha, o técnico da região, juntamente com o responsável pela área ambiental do setor de suinocultura, realizou visitas percorrendo toda a propriedade, identificando os pontos a serem trabalhados. A partir disso, sugeriram medidas corretivas, expressas em um plano de ação”, explica.

Na questão do meio ambiente, ela reforça que a base do projeto está formatada na missão da cooperativa, que visa produzir sem agredir o meio ambiente. “É dessa maneira que direcionamos os trabalhos nas propriedades”, observa Andrieta.

Flores dão boas-vindas

As flores que cercam a instalação de suínos da associada Carla Rambo (32), na comunidade de Cascalheira, interior de Arroio do Meio, dão boas-vindas àqueles que visitam as instalações. Pelo fato da propriedade fazer divisa com o Rio Taquari, a produtora foi uma das escolhidas para integrar o projeto-piloto e, desde então, mantém cuidados especiais com a granja que tem capacidade para alojar 1,2 mil leitões no sistema de creche.

Carla integra o grupo de Ganjas Reprodutoras Certificadas Suínas (GRCS) e deixou a atividade leiteira e a criação de 200 suínos em terminação para se dedicar exclusivamente aos leitões.

Tudo organizado, ela coloca em prática as premissas do projeto para manter uma propriedade organizada e sustentável. Plantou flores, árvores e grama e seguiu todas as orientações quanto à instalação. Possui lagoas cobertas para o destino correto dos dejetos e diz que as instalações são iguais à casa onde vive. “A gente deve ter os mesmo cuidado com organização e higiene. É onde trabalhamos, o cartão-postal da nossa propriedade.”

Carla é professora, mas optou por trabalhar na agricultura por se sentir mais livre e acreditar que a atividade é mais lucrativa. O marido Márcio (30), que trabalha na cidade, é quem dá suporte à esposa. Entretanto, ela trabalha sozinha com os suínos e, às vezes, recebe a colaboração dos filhos Kevin Maurício (8) e da pequena Luana Olívia (4).

Capricho e dedicação

Também em Arroio do Meio, na comunidade de Passo do Corvo, o associado Eloir Lohmann (46) dedica-se ao projeto. O produtor possui duas instalações modelos para suínos em terminação, com capacidade para alojar 600 cabeças cada.

Iniciou na suinocultura em 2007 por possuir uma área de terras relativamente pequena para o trabalho com gado leiteiro. A propriedade é referência, com cercamento em seu entorno, gramado entre as duas instalações, controle de roedores, tudo visando a não agressão ao meio ambiente. Flores e árvores conduzem os visitantes, colaboradores e suínos até a granja. Para o produtor, o capricho é fundamental. “Precisamos no sentir bem onde trabalhamos, e isso tem que valer também na agricultura. Criar suínos precisa sim ter organização, e é isso que estamos fazendo junto à Dália.”

CIC Vale do Taquari

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