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Em Estrela, Ministro do Trabalho reforça necessidade das reformas

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Mais de 200 pessoas, a maioria empresários, comerciantes e autoridades políticas de Estrela e região, participaram, na manhã desta sexta-feira, do Café da Manhã da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Estrela (Cacis). O protagonista do encontro foi o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que em sua palestra tratou da Terceirização e a Reforma Trabalhista, ao qual considerou fundamental para o equilíbrio econômico e político do País.

Uma semana depois da visita do Governador José Ivo Sartori e do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, as atenções voltarem-se outra vez ao Estrela Palace Hotel, local da palestra de Nogueira. Ele, que é natural de Carazinho e agora em maio completa um ano à frente do ministério, após breve saudação ao prefeito Rafael Mallmann, ao vice Valmor Griebeler e demais presentes, também alguns amigos particulares, começou sua explanação. E logo ressaltou a necessidade de adequação do país aos novos tempos. “Temos centenas de obras de fundamental importância, que iniciaram no século passado, inacabadas em pleno século 21. O Brasil caminha para uma indulgência. Precisamos fazer algo, e algo está sendo feito. A PEC do Teto vai impor responsabilidades, exigir planejamento e limite para os gastos. A Reforma da Previdência vai fazer com que todos tenham o mesmo tratamento, e não se prestigie apenas alguns poucos, além de trazer alívio financeiro. E a legislação trabalhista hoje vigente é a mesma de 1943. Precisamos nos adequar”, disse, num primeiro momento.

Desafio

Ao entrar no tema central, Nogueira foi ainda mais enfático e por várias vezes arrancou aplausos dos presentes. “Se este era o momento e as pessoas certas ou não para se realizar as reformas, a questão é que elas precisam ser feitas. Os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula, cada um por oito anos, e da Dilma, por outros seis, tentaram, adiaram, não quiseram, enfim, não as fizeram. Era preciso alguém que tivesse coragem e não pensasse apenas nas próximas eleições para fazer, mesmo que isto custe caro para sua imagem hoje. Mas o reconhecimento virá daqui há anos”, destacou. Nogueira desafiou a alguém, que de que fasto tenha lido toda a proposta da reformas trabalhista, que apontasse algum ponto que caracterizasse perda dos direitos por parte dos trabalhadores, que prejudique a quem se emprega e a quem contrata. “Temos 14 milhões de desempregados. E para se criar empregos é preciso também pensar em quem emprega”, ressaltou ele, ao citar que 85% dos empregos gerados no País vêm através de microempresas. “E como fazer que estes sobrevivam com a atual legislação?”

Segundo Nogueira, a proposta está baseada em três eixos: consolidação de direitos; segurança jurídica; geração de empregos. “Precisamos permitir que a negociação entre as partes seja a principal regra. Para tanto é necessário prestigiar, garantir segurança jurídica aos acordos que já existem, mas depois não são respeitados. E direitos tradicionais, como 13º salário, férias e outros mais não serão tocados”, garantiu. “Queremos apenas evitar que o Brasil vire uma nova Venezuela. Nossa bandeira é azul, amarela e verde”, finalizou ele, antes de responder perguntas do público sobre temas como jornadas de trabalho e seguro desemprego.

O prefeito Rafael Mallmann comemorou a nova oportunidade criada em Estrela com a vinda de outro ministro. “Na semana passada ouvimos e dialogamos com o governador José Ivo Sartori. Agora tivemos a chance de fazer o mesmo com o Ministro do Trabalho. É uma honra para nós podermos oportunizar, às lideranças do Vale, o diálogo tão de perto, aberto e direto com os protagonistas destas importantes questões e mudanças que estamos discutindo e passando.”

 

CIC Vale do Taquari

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