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CIC-VT quer comunidade pressionando pela liberação definitiva da duplicação (Foto: Divulgação)

CIC-VT prepara mobilização para liberar últimos dois quilômetros da BR-386

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Lideranças comunitárias, empresariais e de trabalhadores serão convidadas pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT) para reunião na próxima quinta-feira, dia 13, às 17h30min, na sede da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), para debater a organização de grande mobilização que pressione pela liberação definitiva dos últimos dois quilômetros que faltam para conclusão das obras de duplicação da BR-386, no trecho Estrela/Tabaí (RS).

“A comunidade do Vale do Taquari não aguenta mais tanta embromação, falta de vontade política e indefinição que impedem a liberação do trecho onde havia uma aldeia indígena para concluir as obras. Enquanto isso, vamos acumulando, de forma absurda e irresponsável, as perdas econômicas e de valiosas vidas humanas”, desabafa o presidente da CIC-VT, Oreno Ardêmio Heineck.

Durante a reunião de diretoria realizada na noite desta quinta-feira, dia 6, na Acil, a irritação das lideranças de entidades empresariais do Vale contribuiu para inúmeras ideias de mobilização a fim de demonstrar a impaciência com a inércia dos órgãos governamentais, principalmente a Fundação Nacional do Índio (Funai), que protelam indefinidamente a liberação. Segundo informações, já não há mais sequer um indígena morando na faixa de domínio da BR, onde está previsto passar a nova pista de rolagem.

A única instalação que existe, no trecho próximo à entrada de Bom Retiro do Sul, é uma cabana usada para venda de artefatos típicos. “Não há qualquer razão, de ordem técnica ou legal, para este inexplicável atraso na liberação”, frisa Heineck. “Os poucos Caingangues que ali residiam já foram transferidos para as casas de madeira, afastadas da rodovia. Isso garante a segurança deles, enquanto não se inicia a construção das novas residências da aldeia”, acrescenta.

Aumento da velocidade

Os diretores da CIC-VT também debateram nova mobilização para pressionar o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pelo aumento do limite de velocidade na BR-386. A comunidade tem assistido a colocação de placas novas no trecho duplicado indicando como velocidade máxima 80 quilômetros por hora. A entidade entende que o limite máximo no trecho duplicado, e até Porto Alegre, pode ficar entre 100 e 110 quilômetros por hora. “Vamos voltar novamente nossos esforços no sentido de mostrar ao Dnit que, até por uma questão de justiça – já que outras rodovias em condições não tão boas têm limite maior, a velocidade máxima da BR-386 tem que ser aumentada em definitivo”, adianta o líder empresarial.

CIC Vale do Taquari

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