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Geração própria contribui para melhora do custo( Foto: Samuel Bünecker)

Certel Energia terá conta de luz ainda mais barata

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O reajuste tarifário determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na terça-feira, dia 26, fará com que os associados consumidores da Certel Energia tenham uma conta de luz mais barata a partir do dia 30 de julho. A redução média é de 4,32% em relação à tarifa anterior, com diminuição de 3,96% para os consumidores de baixa tensão (residenciais, comerciais e rurais) e de 4,94% para os de alta tensão (indústrias). A mudança é motivada principalmente pela redução dos encargos setoriais, em especial a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que baixou 39%.
Para o presidente da Certel e Certel Energia, Erineo José Hennemann, o reajuste vem em boa hora, considerando-se a instabilidade econômica que atinge toda a sociedade. “Quando se verifica uma inflação de 10%, inclusive com dificuldades nas produções agrícola, industrial e comercial, nós temos uma ótima notícia para os nossos associados, pois o preço praticado pela energia elétrica vai reduzir”, assinala.
O presidente frisa que, paralelamente à queda dos encargos setoriais, a Aneel considerou alguns aspectos para reajustar a tarifa, como a melhoria do custo da energia adquirida, em função das hidrelétricas Salto Forqueta e Boa Vista, que estão gerando para a Certel Energia, e a variação dos custos que envolvem a cooperativa nos últimos 12 meses. Também se considerou o baixo índice (menos de 9%) de perdas de energia da cooperativa, devido à modernização da rede e ao posteamento totalmente de concreto na área da distribuição, e o crescimento de 4,3% do consumo registrado no último ano. “Isso reflete o bom desempenho da Certel Energia, com indicadores de qualidade muito favoráveis. Mesmo com uma redução tarifária de mais de 30% em relação às concessionárias, quem ganha é o nosso consumidor e, com certeza, teremos um indicador de crescimento no consumo ainda maior”, completa Hennemann.

Bom para a cooperativa
Segundo o diretor operacional da Certel Energia, Ernani Aloísio Mallmann, o reajuste tarifário engloba as parcelas A, relativa aos encargos setoriais, à compra e ao suprimento de energia, e B, que realmente fica para a cooperativa. “Logo, a redução no valor da fatura que será sentida pelos associados consumidores é positiva também para a Certel Energia, pois a parcela B teve um aumento, enquanto que o reajuste negativo, e muito maior, será na parcela A”, enaltece.
Mallmann destaca que este procedimento de reajuste tarifário foi, inclusive, reivindicado intensamente pela Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs), pela Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) junto à Aneel, tendo em vista que o mercado das cooperativas é mais disperso, com menos consumidores por quilômetro de rede. “Isso exige mais investimentos em profissionais para manter a rede, em função de grande parte dessas estruturas se localizarem em áreas rurais.”

CIC Vale do Taquari

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