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Cristian, Laura e Marcelo na sala de coleta totalmente reformulada (Foto: Carina Marques)

Central de inseminação da Dália recebe investimento de R$ 135 mil

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A Dália Alimentos investiu R$ 135 mil em um novo conjunto de equipamento e software para a Central de Inseminação Artificial de Suínos (CIAS), no Bairro Santa Clara, em Encantado. Para agilizar os trabalhos e incorporar tecnologia à produção artificial de sêmen, foi adquirido para o laboratório o aparelho AndroVision, da empresa alemã Minitube, pioneira na inseminação artificial.

Com ele é possível realizar uma análise altamente eficiente no laboratório de sêmen. Composto por um monitor, microscópio e todos os acessórios necessários, o equipamento realiza a motilidade automática dos espermatozoides e também a análise de concentração, morfologia e morfometria. Permite, ainda, precisão e rapidez no trabalho, com critérios de avaliação padronizados, sendo um meio eficaz para realizar uma análise objetiva e completa do sêmen.

Conforme a médica veterinária responsável pela CIAS, Laura Espíndola Argenti, com a nova aquisição, o trabalho tornou-se menos empírico e mais preciso. Ela explica que o equipamento facilita, principalmente, o processo de contagem de células, garantindo o número ideal de espermatozoides por dose.

“Com este equipamento temos a certeza absoluta do material que estamos enviando para os nossos produtores, pois eliminamos a avaliação feita pelo olho humano, que fazíamos na rotina. Hoje, essa avaliação é feita pelo AndroVision”, explica a veterinária, ressaltando, ainda, que o equipamento auxilia no processo de identificação de problemas morfológicos no momento do exame, e não mais a cada exame morfológico do animal, como ocorria anteriormente.

Nova sala de coleta

Outro ambiente que passou por reformas e recebeu a aquisição de equipamentos novos foi a sala de coleta. Desde agosto, o espaço passou por readequações que agilizaram o trabalho de coleta de sêmen e minimizaram a mão de obra dos colaboradores.

Segundo Laura, “no passado trabalhávamos com três coletadores por animal, realizando somente uma coleta por vez. Hoje, são quatro coletas para apenas um único coletador, enquanto outro funcionário auxilia no processo e no trânsito dos animais da sala para o galpão, e vice-versa.”

Para isso, foram investidos cerca de R$ 50 mil em quatro novas baias com manequim de coleta automática de sêmen, todos em aço inoxidável. A sala ganhou mais espaço, por meio de readequações na estrutura física, além de uma sala específica para higienização dos materiais utilizados na coleta, permitindo um ambiente maior e mais higiênico. “Com isso, facilitamos o processo diário de limpeza do ambiente”, garante a veterinária.

Já as análises de contaminação bacteriana, que são realizadas mensalmente, apontaram uma redução significativa dos números, isso porque este novo equipamento elimina também os erros que possam vir a ocorrer quando se utiliza o processo de coleta manual. Laura explica que esse método era cansativo para as pessoas que o realizavam, o que acabava facilitando a incidência de alguns erros considerados como pontos críticos para contaminação bacteriana.

As doses produzidas, que podem chegar a 1,4 mil unidades em um dia de maior número de pedidos, são levadas da central por transportadores que conduzem até as propriedades num compartimento com temperatura entre 16 e 17°C. A validade de cada dose inseminante é de apenas três dias, por isso a importância na agilidade do processo de confecção e entrega das doses.

A CIAS

A Dália Alimentos deu início à operação da CIAS no ano de 2007. Desde então, todo processo de produção das doses de sêmen ocorre no local. Além de Laura, também prestam serviços na central o capataz Marcelo Rodrigues, a auxiliar de laboratório e limpeza, Ivanei Rodrigues, o técnico e coletor Ederson dos Santos, e o coletor e auxiliar Cristian dos Santos.

Para a realização do trabalho, a CIAS dispõe de três instalações onde estão alocados 167 machos das raças landrace, large white, pietrain e híbridos (75% pietrain, 25% duroc). Destes, 127 estão ativos e os demais se encontram em processo de treinamento ou imunocastração.

Os suínos possuem idades entre seis meses e 2 anos. Um dos galpões, com capacidade para 100 animais, conta com climatização na casa dos 18°C, exaustor para eliminação de gases e sistema automático de arraçoamento. A climatização também foi um investimento realizado recentemente, há cerca de um ano, e reduz significativamente o desconforto dos animais durante os dias mais quentes do ano.

Segundo Laura, o calor influencia na qualidade do sêmen dos animais, por isso o investimento. “Futuramente, a intenção é continuar melhorando, sempre buscando excelência e qualidade no material genético que estamos disponibilizando para nossos associados”, pontua.

CIC Vale do Taquari

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