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Pequenos ajustes e retirada da rede de alta tensão devem possibilitar o uso do aeródromo. Uma empresa foi contratada pela prefeitura para pintar a sinalização (Foto: Frederico Sehn)

Aeródromo passará por adequação a partir de janeiro de 2015

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O Departamento Aéreo Portuário (DAP) do Governo do Estado sugeriu duas mudanças na infraestrutura do Aeródromo de Estrela. Pelos relatórios entregues à Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, uma nova sinalização da pista e o cercamento da área podem liberar o espaço. No caminho das aeronaves ficam penas os fios de alta tensão da AES Sul, que subiu uma rede ao lado da área do aeródromo.

O secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Marco Wermann, acredita na liberação do espaço, que existe há quatro décadas, em breve. Segundo Wermann, as reformas apontadas pelo Estado estão dentro do que o município pode bancar. “Nós contratamos uma empresa especializada para refazer a sinalização da pista que precisa ser diferente. Eles estão medindo com precisão o espaço”, justifica.

O secretário diz que a vistoria apontou correção na sinalização da pista. Para que os pilotos tenham a orientação de pouso, é necessário sinalizar com placas de concreto fixadas nas laterais. “Além disso, há uma área próxima aos hangares que precisa ser melhor cercada, elevando a proteção a um metro de altura”, pontua.

O aeródromo foi interditado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2006, por falta de um plano de zoneamento. Wermann explica que entre as melhorias aplicadas, o plano já está para a aprovação com a Agência. O veredito deve sair em 2015.

O terreno do aeródromo foi repassado ao Estado, que até então era responsável pela gestão de aeródromos, aeroclubes e aeroportos. Na negociação feita com o DAP, depois de “arrumar a casa”, Estrela buscará a iniciativa privada para operar os voos comerciais no espaço.

Uma rede de alta tensão no caminho

A projeção é que em janeiro de 2015 o trabalho seja executado na pista. Porém para atualizar as cartas de voo, colocando Estrela na rota, é preciso direcionar uma rede de alta tensão de energia.

Wermann diz que a AES Sul informou à Administração que por ter moradias nas proximidades, necessitou plantar os postes de energia, para levar eletricidade para as famílias. “O problema é que o município não foi consultado sobre isso. Se a companhia tivesse solicitado a instalação da rede, teríamos dado todas as orientações”, reforça.

A presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari, Cíntia Agostini, confirma que a região fará de tudo para ajudar na reabertura do aeródromo. “Se precisar, vamos mobilizar toda a região para pressionar a AES Sul, que precisa retirar a rede daquele local”, sublinha.

Cíntia diz que o aeródromo acaba sendo regional pela importância logística que agregará ao Vale. “Estrela está fazendo sua parte, vai dispor recursos financeiros para executar a obra. Nós (Codevat) temos que agilizar a tratativa com a distribuidora de energia”, assegura. Uma reunião entre as entidades representativas do Vale e a distribuidora deve ser marcada para janeiro de 2015.

O prazo de conclusão das obras, por parte da Prefeitura de Estrela, é abril. Depois disso, é preciso uma nova vistoria da Anac e a pista receberá aeronaves outra vez.

CIC Vale do Taquari

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